domingo, 31 de maio de 2009

Um Sonho de Liberdade

Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption)
Ano: 1994
Gênero: Drama
Atores: Tim Robbins, Morgan Freeman
Diretor: Frank Darabont

Certamente é o melhor filme que já assisti em toda a minha vida. E olha que é difícil dizer isso hein. Sem exageros, é um clássico do cinema, um filme que jamais será esquecido, mesmo que tenha sido, na minha opinião, a maior injustiça que o OSCAR já cometeu. Foram sete indicações ao prêmio mais cobiçado do cinema mundial, e não ganhou um... Uma grande injustiça!!! Enfim, em se tratando de OSCAR tudo é possível.
Injustiças à parte, “Um Sonho de Liberdade” é uma fascinante história de amizade e esperança, baseado no livro de Stephen King e perfeitamente adaptado pelo excelente diretor Frank Darabont (A Espera de um Milagre e Cine Majestic). As brilhantes atuações de Tim Robbins e Morgan Freeman, em papéis dignos de Oscar, tornam ainda mais real e emocionante o desfecho de um enredo cheio de surpresas.
A história gira em torno da prisão de um banqueiro, Andy (Tim Robbins), acusado de assassinar sua esposa e o amante dela. Condenado a prisão perpétua, Andy passa a viver num mundo totalmente diferente do seu, tendo a necessidade de se defender e se adaptar a vida numa penitenciária. Mas, no meio desse universo assustador pode existir a verdadeira amizade e isso ele encontra em Red (Morgan Freeman), que também cumpre prisão perpétua, por conta de um crime que já havia se arrependido. Juntos descobrem esse sentimento que os unem e fortalecem. Há passagens tão intensas no filme, que me faltam palavras para descrevê-las a altura, deixo por sua conta isso.

ALÉM DO QUE SE VÊ: Tal como uma obra de arte, “Um Sonho de Liberdade” é um filme que deve ser analisado em seus mínimos detalhes, há uma beleza que nos arrepia e nos comove. É uma lição de esperança e de vida, de quem nunca desistiu de um sonho mesmo que para muitos fosse uma loucura. Mas, louco mesmo é aquele que não sonha e que não tem fé. Lembre-se, o homem quando deixa de sonhar, deixa de viver. O final é algo tão sublime e emocionante que vou relatar um trecho de uma carta destinada a Red, “...lembre-se Red a esperança é uma coisa boa e nada que é bom pode morrer...”. “Nada que é bom pode morrer...”, isso me faz lembrar das sábias palavras do jornalista Pedro Bial, “viver é um desafio impossível para quem tem medo da luta”, é preciso lutar por aquilo que se acredita e não importa o que digam, pois o sonho é seu e só você pode transformá-lo em realidade.
“Um Sonho de Liberdade” é um exemplo de esperança que deve ser admirado e respeitado. Não existe um sonho impossível. Impossível, é deixar de sonhar. Impossível é uma palavra inventada por aqueles que não lutam por si mesmos. É possível, desde que você tenha o principal alimento do seu sonho, a esperança... E a esperança não é a última a morrer, é a única que jamais morrerá, pois nada que é bom pode morrer!!! Nunca desista de si mesmo!!!
Um abraço!
Rafael L. Prado
Para saber mais:

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Efeito Borboleta

Efeito Borboleta (The Butterfly Effect)
Ano: 2004
Gênero: Drama
Diretor: Eric Bress e J. Mackye Gruber
Atores: Ashton Kutcher, Amy Smart, Eric Stoltz

“Sensacional!”, “Fantástico!”, “Maravilhoso!”, “Perfeito!”, “Ótimo!”, “O Melhor do Ano!”, “Imprevisível!”, são adjetivos de pessoas que viram este filme e são meus também. O filme é, realmente, tudo isso!
Bem, vamos ao filme. Conversando sobre o filme, algumas pessoas me perguntavam o porquê do nome “Efeito Borboleta”, não sou dono da verdade, mas entendi do seguinte jeito: observe a frase que inicia o filme, mais ou menos assim, “uma coisa tão simples como o bater de asas de uma borboleta, pode causar um tufão do outro lado do mundo”, é a teoria do caos, ou seja, como o próprio filme diz “mude uma coisa, que tudo muda...”. Então, “Efeito Borboleta”, são todas aquelas mudanças provocadas por uma simples ação que você realizou ou por algo que você não fez.
O diferencial do filme está em seu começo, propositalmente confuso, e por isso ele te prende, fazendo com que você tente conectar os fatos. Não procure entender de início (é realmente confuso), apenas preste muita atenção nos acontecimentos. O início mostra alguns momentos da infância de Evan (Ashton Kutcher – em sua melhor atuação) com seus amigos, tudo muito bem situado. Lembre-se o diferencial está neste começo, por isso não vou contar mais nada. Já crescido, Evan luta para esquecer alguns fatos de sua infância e descobre um método estranho para voltar ao passado (não vou contar como), ao ver você poderá dizer “mas isso é impossível”, sim, mas não importa, o filme é uma ficção também, portanto não se prenda nisso.
Evan volta ao passado fisicamente como criança e tenta alterar alguns fatos que marcaram, negativamente, sua infância. Porém, na tentativa de consertar o passado, ele modifica todo o futuro, tanto para ele quanto para quem está envolvido na história. Todas as simples mudanças que Evan faz no seu passado, trazem novas conseqüências e novos problemas em sua vida. Infelizmente não posso contar mais nada, senão perde a graça. A imprevisibilidade é a marca do filme, não vou estragar isso.

ALÉM DO QUE SE VÊ: “Mude uma coisa que tudo muda.”. Na verdade, não temos a noção da importância de cada ato nosso. Quando mudamos algo, tudo que está conectado a ele pode se alterar e as conseqüências podem não ser agradáveis. Há uma frase que diz, “se queres saber como será o seu futuro, olhe para o que você faz hoje”. Faz sentido, pois não existe ação ou reação sem uma causa ou consequência. No filme, sem entrar no mérito da ficção, Evan podia mudar o passado, mas não podia controlar o futuro, tudo tem uma causa. É importante fazer essa análise e perguntar para si mesmo, como eu quero que meu futuro seja?
Toda casa precisa de um alicerce e na nossa vida ele será o passado, a estabilidade da casa, do seu futuro, depende dessa base. Portanto, preste atenção nos seus atos e pensamentos diários e lembre-se, tudo o que você faz, acarreta em algo seja de bom ou de ruim. Acarretar algo de bom seja em nós ou em outras pessoas é o nosso papel no mundo. Veja o filme e pense nisso!
Abraços!
Rafael L. Prado
Para saber mais: