sexta-feira, 27 de março de 2009

E Se Fosse Verdade

E Se Fosse Verdade (Just Like Heaven)
Ano: 2005
Gênero: Comédia Romântica
Diretor: Mark Waters
Atores: Mark Ruffalo, Reese Whiterpoon

Se você é daqueles que gostam de histórias leves, puras, românticas, engraçadas e com finais felizes, então você certamente irá se encantar por “E Se Fosse Verdade”. De extremo bom gosto e muito agradável, o filme faz com que o nosso astral seja renovado.
Elizabeth (Reese Witherspoon) não é aquele tipo de pessoa que curte os “prazeres” da vida. Jovem e médica muito talentosa dedica-se ao trabalho com extremo prazer, mas esquece de viver sua própria vida. Numa noite ao sair do hospital, sofre um sério acidente, interrompendo sua promissora carreira.
Nesse clima trágico, surge David (Mark Ruffalo), sujeito depressivo e ainda muito abalado pela morte de sua esposa. Ele acaba por ir morar no apartamento que pertencia a Elizabeth, e numa das noites em que estava retirado do mundo, Elizabeth “aparece” em seu apartamento. Claro que o susto é enorme e ela acredita que David é um intruso, mas mal sabia que “o intruso” era ela.
David passa a ver que não se trata de uma ilusão, mas sim de um espírito que não aceitou sua morte. Na tentativa de convencê-la disso, eles se envolvem em situações hilárias e criam uma afinidade ímpar. Elizabeth só era vista por David, e isso era um mistério, por que só ele a avistava? Por que ele foi parar no seu apartamento? São questões interessantes que fazem parte do enredo do filme.

ALÉM DO QUE SE VÊ: Com uma bela química entre os atores, “E Se Fosse Verdade” é aquela história bonita que a gente gosta de ver para imaginar como o mundo poderia ser, um lugar onde o amor prevaleça em tudo. E por que não é? Está aí uma boa pergunta, pense e responda. Apesar de tratar de temas sérios como comunicabilidade dos espíritos e até eutanásia o filme consegue ser leve e divertido. Particularmente falando, vi três vezes e veria de novo, porque nos faz bem ter em nossa mente imagens boas, e os sentimentos tão valiosos que idealizamos, mesmo que oriundos de um mero filme. E se fosse verdade? E por que não pode ser? Por que? Depende apenas de nós... Quem sabe não possamos um dia viver a nossa própria comédia romântica, porque a vida, sem dúvidas, é maior verdade que podemos ter.

Abraços!
Rafael L. Prado

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