quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Um Homem de Família

Um Homem de Familia (The Family Man)
Ano: 2000
Gênero: Drama
Diretor: Brett Ratner
Atores: Nicolas Cage, Tea Leoni, Don Cheadle, Jeremy Piven

Você já parou para pensar, como seria sua vida se tivesse dito sim ao invés de não ou vice-versa? Se tivesse dito algo ao invés de ficar calado ou vice-versa? Se tivesse ficado ao invés de ir embora ou vice-versa? Enfim, o quanto a sua vida seria diferente se tivesse tomado outras decisões.
“Um Homem de Família”, de forma surpreendente, cativante e simples, aborda o tema das escolhas e decisões que fazemos na nossa vida. O filme inicia-se no exato instante em que Jack Campbell (Nicolas Cage) está no aeroporto com sua namorada Kate (Téa Leoni), prestes a viajar por causa de uma ótima oportunidade de estágio. Kate, sentindo que nunca mais o veria, pede para que ele fique e construa uma vida ao seu lado. Mas, não era isso que Jack desejava, ele queria mais, era ambicioso. Ele parte prometendo voltar.
Jack não voltou, os anos passaram e ele se tornou um investidor muito rico. Solteiro, tinha tudo e todas as mulheres que desejava, mas no fundo sentia-se solitário e um imenso vazio dominava sua vida. Não era o que ele demonstrava, mas era o que sentia.
Na noite de Natal, Jack recebe o recado que sua antiga namorada (Kate) havia ligado e precisava falar com ele. Achando que ela queria relembrar o passado e chorar no seu ombro, ele ignora o recado. A caminho de casa (apartamento), envolvesse numa estranha confusão, dentro de uma loja, causada por um “homem” muito misterioso (Don Cheadle).
No dia seguinte, de forma mágica, Jack acorda ao lado de Kate, morando no subúrbio, com dois filhos e uma vida muito tranqüila. Jack está vivendo o outro caminho, aquele que ele não seguiu. Vive como se naquele dia no aeroporto, tivesse optado por ficar.
O final é simplesmente emocionante e nos faz pensar nas nossas escolhas. A resolução do filme é bastante lógica e possível, pois não se trata de ficção, nem de fantasia. É um drama que merece ser visto. Observe um detalhe interessante, a capa do filme mostra Jack olhando ele e sua família na vitrine de uma loja. O curioso é que essa imagem é a exata mensagem que o filme passa.

ALÉM DO QUE SE VÊ: Não há como dizer, se Jack errou ao entrar no avião. Foi sua escolha, sua opção naquele momento. Mas, o que ele percebeu é que o dinheiro e o poder não valem mais do que uma família e um verdadeiro amor. Talvez, (sempre o talvez!) o erro de Jack foi não ter voltado como prometera, resultado de uma outra escolha que fez.
As escolhas são nossas, somente nossas. Somos “livres”, mas de certa forma “pagamos” por essa liberdade. É a Lei de Deus, a justiça divina, que atua sobre todos os homens. Poderemos viver as conseqüências das escolhas agora ou depois. Quanto a isso não temos opções.
Há sempre sacrifícios, não podemos negar. Às vezes teremos de deixar um sonho de lado para poder viver outro, pois nem sempre poderemos fazer tudo. Mas, o que realmente importa, é escolher o caminho mais correto e que nos fará, verdadeiramente, felizes.
A todo instante precisamos escolher, portanto lembre-se que vencer é difícil, pois o caminho é árduo e estreito, mas perder é fácil, basta seguir o caminho que está feito. A felicidade é algo possível e real, para quem sabe escolher.
A via da Vida é de mão dupla, tudo o que vai pode voltar. Sempre há tempo de retornar e escolher outro caminho. Nada é definitivo e impossível, pois a vida é um projeto que você mesmo constrói. É uma questão de escolha. Mas, não se esqueça, as escolhas são nossas, sempre nossas!

Um abraço!
Rafael L. Prado

Para saber mais:

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